Arbitragem

 

O combate será conduzido por um árbitro central sob supervisão da comissão de arbitragem. O árbitro central será assistido pelos anotadores e cronometristas. O árbitro central será a autoridade máxima dentro do ringue, não podendo ninguém mudar o seu resultado, a não ser o próprio, em casos de interpretação errada do placar, cabendo a ele unicamente o comando da luta e a possibilidade de desclassificação dos lutadores durante a luta. Em casos especiais o Tribunal de Justiça Desportiva da CBJJ, poderá julgar e decidir no resultado, cumprindo os prazos legais. Caso o árbitro mostre-se incapacitado de continuar a arbitrar pôr motivos de erros, os Fiscais do evento poderão trocá-lo.

Durante o combate o Árbitro Central, estará sempre dirigindo os lutadores para o centro da área de luta (ringue), caso perceba que os lutadores estão muito próximos à linha divisória conduzirá a luta para o centro, e dizendo energicamente a palavra “PAROU”, seguido do gesto relativo a este comando, os lutadores não poderão se mexer até que determine a continuação da luta. O mesmo ocorrerá quando os lutadores tenham até 2/3 (dois terços) do corpo para fora da área de luta. O Árbitro puxará os contendores para o meio, obedecendo à mesma posição em que estavam, caso o Árbitro tenha dificuldade de mover os atletas, o mesário e somente ele, ajudará o Árbitro ou poderá fazer com que os atletas se coloquem de pé e retornem para o centro da área de luta na mesma posição.

O Árbitro não permitirá a interferência de terceiros durante a luta, o médico, enfermeiro ou massagista, somente poderão dar assistência quando solicitados e autorizados pelo Árbitro.
Durante o transcorrer da luta, é rigorosamente proibido a quem quer que seja, exceto o Árbitro, conversar com o mesário, o qual também não pode dirigir a palavra a outras pessoas exceto ao Árbitro e este só poderá conversar com os lutadores, com o anotador e com a mesa Diretora.
Expirado o tempo determinado para o combate, o cronometristas notificará, imediatamente, o árbitro central, por um sinal claramente audível.

Após a mesa apitar o término do combate, o árbitro poderá dar uma vantagem para o atleta que estiver em posição que vale ponto e este não tiver sido dado ainda, ou no caso de uma posição de finalização que estiver encaixada, exceto para queda que deverá ser dado o ponto, pois esta não precisa de tempo para domínio.

O mesário deverá se certificar de que está completamente atualizado dos comandos e gestos atualmente usados para a marcação dos pontos.

As anotações nos placares serão de responsabilidade do mesário, não podendo quem quer que seja exceto o Árbitro Central, influir ou modificar as suas anotações.

OBS: Fica a critério da CBJJ a utilização de três árbitros por área, sendo que, quando os três estiverem em atuação os critérios são estes: Os dois árbitros laterais têm poderes iguais ao Central, ou seja, de validar os pontos, vantagens ou punições que árbitro central tenha marcado ou não, e discordar da pontuação validada pelo árbitro central.

 Sempre teremos o critério de dois contra um, isto é, quando dois estiverem de acordo e um não concordar, fica valendo a pontuação dos dois que haviam concordado. Caso os dois árbitros laterais marcarem pontos, vantagens ou punições e o Central não tiver marcado, este tem de acatar a marcação dos dois laterais e, caso os três tenham marcado pontuações diferentes fica valendo a pontuação intermediária. Ex: O central marca ponto de passagem de guarda, um lateral marca somente uma vantagem e o outro lateral não marca nada. Ficará validada a pontuação de vantagem por ser a intermediária.

IMPORTANTE: Toda e qualquer situação que possa acontecer que não estiver especificado neste manual de regras ficará a critério a decisão por conta do Árbitro central.

Posição e função do árbitro central

O árbitro central de modo geral deverá permanecer na área de combate.Deverá dirigir o combate proferindo os resultados e certificando-se que suas decisões sejam corretamente registradas no placar.
O árbitro central colocará de frente para a mesa, e o primeiro atleta a ser chamado ocupará o lugar a sua direita e receberá a faixa verde e amarela de identificação da arbitragem, caso os atletas estejam com kimonos da mesma cor, o outro atleta ocupará a sua esquerda, caso estejam de kimonos de cor diferente o atleta de kimono azul ficará do lado direito do árbitro e os atletas de kimono preto ou branco do lado esquerdo, e caso um dos atletas esteja de kimono branco e o outro de preto, o de preto ficará do lado direito, e após as recomendações e cumprimento de praxe, ordenará o início da luta, dizendo combate.
Os lances técnicos das lutas, à ordem do Árbitro Central, serão anotados em placares ou papeletas próprias pelo anotador de acordo com os pontos correspondentes. Caso haja empate nos pontos ou vantagens determinados pelo Árbitro, ou não tendo havido pontos durante o combate, o Árbitro Central, após analisar qual dos lutadores desempenhou maior performance, de acordo com o regulamento, dá a vitória ao atleta que ele julgou com maior ímpeto e virilidade durante a luta. Não haverá empate em hipótese alguma. Compete ao Árbitro Central determinar o vencedor da luta, sendo sua decisão soberana.
O árbitro central deverá assegurar-se de que tudo esta correto; por exemplo: área de combate, equipamentos, uniformes, higiene, oficiais, etc., antes de iniciar o combate.
O árbitro deve se certificar de que não haja espectadores, torcedores ou fotógrafos em posições que possam incomodar ou provocar riscos e de ferir os competidores.

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